O desafio de viver o presente em plenitude

Um dos temas mais atuais quando se fala em comportamento humano é viver o presente, quer dizer, perceber efetivamente a realidade do momento atual – em termos de fase de vida, de maturidade, de condições de trabalho. Com o advento de tecnologias de comunicação e da vida intensa em redes sociais e na internet, essa sensação de não estar no tempo presente pode ser recorrente – por vezes a fuga para as redes quer suprir uma necessidade de “sair” da sua realidade atual.

Isso fica perceptível quando as pessoas são estimuladas a programar aquela vida “instagramável” de viagens, programas incríveis e paisagens sensacionais. Com isso, a vida cotidiana do presente por vezes pode ser tornar banal, sem sentido. Afinal, nem todos conseguem viajar com frequência, por exemplo.

Buscar sentido no presente, na fase em que se encontra no momento – por mais desafiadora que seja –, tem sido uma necessidade de muitas pessoas. Isso se percebe quando o número de transtornos de ansiedade ou de depressão aparecem com mais intensidade, ou mesmo outros que desencadeiam desequilíbrios na percepção da vida, da felicidade, do quão a rotina pode ser agradável.

Meditações, rotina de exercícios físicos, programas ao ar livre que aproximem da natureza, entre várias outras ferramentas, podem resgatar na mente a beleza e o lado bom do simples, do cotidiano. Afinal, se vivermos o presente contemplando a vida é possível ver de perto o poder de aceitar o que não se pode alterar e, ao mesmo tempo, melhorar o que é possível para se sentir mais completo.

Assim como “é inútil voltar ao que foi e que já não é” – frase atribuída a Frederic Chopin –, não faz sentido querer estar anos à frente de onde estamos. Afinal, o que vale mesmo é o que somos agora, neste instante.

Até a próxima!

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