Será bipolaridade ou ansiedade? Por vezes os sintomas são parecidos!
- Psi Almir W. Souza
- 21 de jun. de 2023
- 2 min de leitura

Há momentos da vida em que os sentimentos, as emoções ou as sensações podem se confundir e é frequente surgirem dúvidas sobre esse diagnóstico na saúde mental. Alguns transtornos têm sintomas em comum e isso deixa alguns cenários um pouco mais complexos. Mesmo assim, com o suporte de um psicoterapeuta é possível entendê-los e lidar com mais destreza nestas situações.
Duas situações merecem atenção e vamos trazer este recorte: a confusão que é fácil de acontecer no imaginário coletivo entre o transtorno bipolar e o transtorno de ansiedade. Como existem variações de sintomas e de intensidade, isso exige destreza na hora da identificação desses problemas de saúde mental, mas é isso que garante qualidade de vida e bem-estar ao paciente.
Em comum, esses transtornos incluem a oscilação do humor, com reações inesperadas e intensas; a instabilidade, com picos de tristeza e euforia; além de excessos, podendo até envolver vícios em alguns casos; e a impulsividade.
Quando se trata de ansiedade, se inclui a sensação de ameaça do futuro, em que alguns gatilhos ou situações podem intensificar esses sintomas. Esse medo pode trazer um sentimento de perigo e insegurança, o que faz com que o organismo queira reagir ou queira fugir. É natural que isso gere irritabilidade e tensão e começar também a trazer sensações físicas, inclusive.
Vejam que essas sensações, dependendo da intensidade e de que tipo de gatilho contribui para esse despertar, pode caracterizar um ou outro transtorno. Cabe a nós, profissionais, aplicar técnicas na terapia para entender esses sintomas e relacioná-los ao encaixe adequado.
Conforme o transtorno, se busca trabalhar ferramentas que auxiliem o paciente a gerenciar essas situações. Em determinados casos, há de se dizer, é importante uma interação multidisciplinar com um psiquiatra, que também vai poder avaliar questões fisiológicas que possam influenciar o aparecimento dos sintomas.
Na prática, uma regra básica – mas importante – se repete: o suporte profissional vai auxiliar no seu autoconhecimento e para a sua melhora diante de gatilhos que podem ser mais ou menos frequentes. Afinal, conviver e superar esses transtornos exige que olhemos com cuidado para eles.
Até a próxima!
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